quarta-feira, dezembro 13, 2006


Plataformas Geográficas Agregadoras de Informação

Ontem, ao ouvir o podcast Ciência da Antena 1, tive conhecimento de algo que já me tinha ocorrido, mas relativamente a outras matérias. Trata-se do lugar GripeNet. Este lugar online é um projecto enquadrado no âmbito dos "Sistemas Participativos de Vigilância Epidemiológica", com origem na Holando em 2003 e que tem como objectivos:
- informar e difundir conhecimentos sobre a gripe;
- recolher informação relativa ao estado de saúde da população através de inquéritos online.
Com esta plataforma pretende-se da sociedade uma participação activa na prevenção e no estudo da gripe. Um dos pontos interessantes é a capacidade de mapemaento geográfico do estado gripal e sintomas pelo país. Uma noção gráfica, intuitiva e de utilidade tanto para quem estuda o problema, como para quem se preocupa e quer manter-se atento a esta questão. Mais informações sobre o projecto GripeNet aqui.

Agora imaginem que se aplica esta filosofia a outros objectivos. Por exempl,o uma plataforma que agregue informação sobre o nível e grau de sustentabilidade e de responsabilidade social das empresas, onde os consumidores podessem informar-se sobre quem faz os produtos que compram ou que consomem. Ou por exemplo, uma plataforma que agrega-se geograficamente aquilo que todos os nosso responsáveis políticos já sabem, atrasos, tempo de espera de consultas no centros de saúde e nas urgências dos hospitais.
A disponibilização de informação complexa de forma simples e intuitiva é o um dos desafios desta sociedade da informação e do conhecimento. Tornar algo que é complexo simples ao utilizador, e deixar toda a complexidade para os bastidores deve ser uma preocupação de quem tem a responsabilidade de transmitir factos e acontecimentos.

terça-feira, dezembro 12, 2006


Noticia: "Empresa-na-hora" ganha prémio europeu de iniciativa empresarial na categoria - Redução da Burocracia

A iniciativa governamental "empresa na hora" teve reconhecimento na União Europeia. O "European Entrepeneural Awars" galarduou este projecto tendo sido a iniciativa vencedora da categoria "Redução da Burocracia".
Este é um exemplo interessante porque, ao contrário de muito outros, vem mostrar que apenas num projecto de colaboração activa entre várias entidades (neste caso governamentais) se consegue implementar novos serviço que impliquem a alteração dos processo internos. Não basta adquirir tecnologia e informatizar os serviços. È necessário re-organizar os processos de acordo com os novos objectivos propostos.

O comissário europeu com a pasta das Empresas e Indústria comentou que os seis projectos vencedores "comprovaram que as instituições públicas e as empresas podem trabalhar em conjunto para produzir ideias inovadoras e criar novos empregos".

terça-feira, dezembro 05, 2006



Creative Commons

Vivemos num mundo em constante mudança. A arte, o saber e o direito têm-se desenvolvido ao longo do tempo recebendo contributos de uma sociedade cada vez mais complexa, e por isso também cada vez mais interessante.
Com a extrapolação do digital vindo do mundo da lógica dos computadores para o mundo da lógica e do racioício humano, novas oportunidades e desafios têm sido descobertos e enfrentados. A lógica digital implica uma abordagem diferente de pensar sobre a sua utilização. Diferente sobretudo devido às múltiplas formas em que podemos interagir com algo que está num formato não físico, ou seja algo que é intangível.
Actualmente várias conceitos já se encontram digitalizados. A escrita, a fotografia, a música, o correio,são alguns exemplos que podemos encontrar com imensa facilidade na sua forma digital. Algumas das vantagens do digital tais como a sua facilidade de troca, transmissão e cópia acabam por ser também um dos seus problemas actuais quando se trata de garantir direitos de propriedade.
É aqui que surge o conceito de creative commons (CC) . Um dos objectivos do CC consiste em disponibilizar um espectro de licenças copyrigth mais flexível que permita associar vários tipos e níveis de direitos sobre um material, conforme decisão do autor. Podem consultar as faqs aqui. Digamos que estamos perante uma readaptação do instrumento de copyright para o mundo digital, e não só. Uma forma diferente de pensar utilizando os conceitos existentes, neste caso a protecção dos direitos de autor.
Alguns artistas começam já a disponibilizar alguma da sua obra sob licenças de CC, como é o caso de Gilberto Gil que é um entusiasta das licenças CC. Resta agora adaptar o CC ao enquadramento jurídico português, trabalho esse que já começou .