Inovação Acidental
Tem-se vindo a constatar que muitas das descobertas, que por sua vez deram origem ao desenvolvimento de produtos inovadores, ocorreram por acaso ou por erros cometidos. O professor Robert Austin (RA) explora o conceito de inovação acidental, como funciona ou não, e como devem ser os "acidentes" fomentados.
Estamos a falar do caso do Post-It da 3M, do micro-ondas, da sacarina, ou talvez do mais famoso segundo RA que foi a descoberta do efeito antibiótico da penicilina por parte de Alexander Flemming.
Numa entrevista disponível na Harvard Business School RA apresenta as suas ideias e faz uma abordagem ao tema da inovação com base em acidentes, tendo por base o seu trabalho "Accident, Innovation, and Expectation in Innovation Process" em conjunto com Lee Devin.
Este tema é interessante na medida em que vai exactamente contra a ideia de que o processo de inovação deve ser baseado num conjunto de actividades bem definidas e bem controladas, como é a tradicional investigação e desenvolvimento.
- Até que ponto deve ir uma empresa para conseguir apreender o significado destes acidentes?
- Qual o papel da arte e da improvisação no processo de creatividade e de inovação?
- Quais os principais custos e riscos a que uma empresa está sujeita quando aceitar esta cultura de inovação?
- Como distinguir os "bons acidentes" dos "maus acidentes" ?
"Many artists seem to rely on accidents to generate interesting and creative outcomes."
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário