A Crise e a Inovação
Artigo na BusinessWeek aborda a relação das empresas que estão no ranking de inovação com as políticas de inovação em tempo de crise. Refere o artigo logo de inicio que:
Not that long ago, innovation was a must-do priority for business. Now research and development might seem more like vacation homes and new cars—luxuries that will have to wait for better timesO principio geral que determina a contenção ou a redução de investimento nas actividades de I&D e em políticas para o desenvolvimento de inovação, está relacionado com o gestão do risco. Em tempos de dificuldades o grau de incerteza apresentado por estas actividades não é compatível com a necessidade das empresas não poderem falhar. Por este motivo, empresas que habitualmente integram o ranking das top 25 empresas mais inovadoras estão a tomar medidas como: a) partilha de risco e de custos com recurso a empresas externas; b) desvio de emprego para locais de baixo-custo; c) aquisições.
Empresas como a Apple e a Google que lideram o ranking, apesar de terem menos votos para o ranking continuam na linha da frente, apesar de no caso da Google, segundo o artigo está a :
Resting on past glory (search). Spending a lot on new things but no new breakthroughs.
1 comentário:
Não surpreende, esta relação entre crise, investimento e inovação. Infelizmente a inovação ainda é, muitas vezes, encarada como algo marginal à actividade das empresas e de outras instituições.
Acho que a inovação (e a vontade de inovar) tem de estar presente em tudo o que se faz, sem sequer pensar algo como "agora estou/vou inovar".
Outra falácia que me parece muitas vezes associada à inovação, é a imagem que se tem passado de que a inovação é sempre uma coisa boa. A verdade é que nem sempre é desejável que se inove. Tudo o que tem grande potencial para trazer algo de bom (e a inovação tem), tem igual potencial para trazer algo de mau.
Inovar sim, mas com equilíbrio. :)
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