domingo, novembro 25, 2007


(5/12) Para que o percurso seja tranquilo é importante parar e pensar

Se paramos para comer, porque não parar para pensar?
O normal é encontrarmo-nos de tal modo embrenhados com as tarefas do dia, que nem sequer nos lembramos de pensar realmente sobre aquilo que fazemos. Esta é uma questão pessoal, empresarial e cultural. Tipicamente quando os objectivos a alcançar são de curto prazo e o tempo escasseia, parar para pensar não é admissível. Por outro lado, quando estamos perante questões estratégicas e de melhoria contínua, parar para pensar é somente indispensável.
Na inovação, o pensamento deve ser estruturado de forma a que os resultados sejam tanto os previsíveis como os imprevisíveis.
Algumas linhas de para o (re)pensamento inovador:
1. caracterizar o produto/processo em questão através das seguintes questões:
a) Em que período do ciclo de vida o produto/processo se encontra?
b) Como é que este produto/processo era hà 50 anos atrás? Como será daqui a 50 anos?
2. Em que é que os nossos clientes pensam quando adquirem o nosso processo/produto?
3. Como podemos gerar complementaridade no nosso produto/serviço?

Desprenda o seu pensamento das respostas lógicas, procure colocar-se nas várias perpectivas de análise (produtor, consumidor, parceiro, etc), use analogias (o que tem de comum um clip e um post-it?) e seja curioso (onde, quando e porquê?)
Agora que já efectuou o exercicio vamos organizar as respostas classificando-as com um "grau de capacidade de implementação por parte da empresa" e "tempo até disponiblização no mercado". As métricas podem naturalemnte ser outras, o objectivo principal é estruturar as questões de forma a encontrar as questões mais relevantes.

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