terça-feira, dezembro 05, 2006



Creative Commons

Vivemos num mundo em constante mudança. A arte, o saber e o direito têm-se desenvolvido ao longo do tempo recebendo contributos de uma sociedade cada vez mais complexa, e por isso também cada vez mais interessante.
Com a extrapolação do digital vindo do mundo da lógica dos computadores para o mundo da lógica e do racioício humano, novas oportunidades e desafios têm sido descobertos e enfrentados. A lógica digital implica uma abordagem diferente de pensar sobre a sua utilização. Diferente sobretudo devido às múltiplas formas em que podemos interagir com algo que está num formato não físico, ou seja algo que é intangível.
Actualmente várias conceitos já se encontram digitalizados. A escrita, a fotografia, a música, o correio,são alguns exemplos que podemos encontrar com imensa facilidade na sua forma digital. Algumas das vantagens do digital tais como a sua facilidade de troca, transmissão e cópia acabam por ser também um dos seus problemas actuais quando se trata de garantir direitos de propriedade.
É aqui que surge o conceito de creative commons (CC) . Um dos objectivos do CC consiste em disponibilizar um espectro de licenças copyrigth mais flexível que permita associar vários tipos e níveis de direitos sobre um material, conforme decisão do autor. Podem consultar as faqs aqui. Digamos que estamos perante uma readaptação do instrumento de copyright para o mundo digital, e não só. Uma forma diferente de pensar utilizando os conceitos existentes, neste caso a protecção dos direitos de autor.
Alguns artistas começam já a disponibilizar alguma da sua obra sob licenças de CC, como é o caso de Gilberto Gil que é um entusiasta das licenças CC. Resta agora adaptar o CC ao enquadramento jurídico português, trabalho esse que já começou .

1 comentário:

Anónimo disse...

Caro Humberto,
Quero felicitá-lo pela qualidade do seu blogue.
Sou também autor de um blogue sobre inovação, onde escrevo diariamente sobre as oportunidades que a inovação trás para a inclusão das regiões menos desenvolvidas.

Sinta-se convidado!