quarta-feira, julho 26, 2006



One stop Assistance

Recentemente uma pessoa que me é muito chegada teve a necessidade de recorrer a duas urgências hospitalares, neste caso, a segunda foi por transferência da primeira. Tirando o facto de o problema ser ter vindo a desagravar com o decorrer das horas (felizmente) o que pretendo aqui deixar, surge da conversa que tivemos, e assenta sobre o processo de atendimento dos doentes nas urgências.
A prioridade ao casos mais graves, já se encontra na triagem, contudo se a avaliação do doente requerer vários exames de diagnóstico, o mais natural (se este não manifestar um estado de debilidade incapaz de retornar a casa) é que seja "despachado" como uma série de exames precritos para fazer.
Pergunta? Porque não fazê-los logo? Porque não dar a hipótese ao doente de terminar o seu diagnóstico?
Bom, exemplos já existem, e um pode ser encontrado no Hospital CUF Infante Santo. Uma inovação (apresentado num estudo de tese sobre inovação nos serviços de saúde) introduzida nos serviços de atendimento ao utente que lhe permite efectuar todo o diagnóstico necessário sempre que possível, uma vez que existem exames que requerem preparação.
Aprender com os bons exemplos é fundamental.

SketchUp Your World


Para quem ainda não conhece o SketchUp, é uma ferramenta de modelação 3D, que nos dá a possibilidade de explorar o mundo tridimensional de forma simples e intuitiva. Ou não seria na filosofia Google.

"Google SketchUp (free) is an easy-to-learn 3D modeling program that enables you to explore the world in 3D. With just a few simple tools, you can create 3D models of houses, sheds, decks, home additions, woodworking projects - even space ships. And once you've built your models, you can place them in Google Earth, post them to the 3D Warehouse, or print hard copies."


Mesmo sendo uma ferramenta acessível (apesar de haver possibilidade de evolução para SketchUp Pro) não é de menosprezar o potencial que tem, tanto em termos de funcionalidades como no que respeita às suas capacidades de importação/exportação dos modelos.
Para além disso está também integrado com o Google Earth. De que forma? Por exemplo, desenhe o seu modelo no SketchUp, de seguida importa-se a vista corrente Google Earth e de seguida exporta-se o modelo "Share Model". O modelo desenhado passa a estar integrado no locais do Google Earth.
Existe mesmo um repositório de modelos no qual pode pesquisar até encontrar aquele modelo que lhe vai dar umas ideias geniais ;). Como por exemplo a Torre Eiffel.

Muito interessante, e vale a pena experimentar porque na verdade este programa é cativante e dada a sua facilidade de utilização e de integração com o mundo, visto pela Google (ou pelos satélites, se preferirem ;).

Ah, já agora vejam a minha humilde casa em projecto na Expo Norte ! :) . Se tiverem o Google Earth instalado, podem pressionar em "View in Google Earth" e admirá-la convenientemente no espaço envolvente.

segunda-feira, julho 24, 2006

Incentivos públicos aos centros de inovação

Segundo uma notícia apesentada pelo Portal do Cidadão, os incentivos financeiros efectuados pelo estado ao centros de inovação, sejam eles centros tecnológicos, centros de transferência de tecnologia ou institutos de novas tecnologias, teve como resultado um valor seis vezes superior aos valores dos incentivos.


"A análise, que reporta a 2005, diz que o Estado apoiou em dez milhões de euros 34 centros tecnológicos, centros de transferência de tecnologia e institutos de novas tecnologias, enquadrados no sistema nacional de inovação. Porém, os projectos beneficiários realizaram cerca de 62,5 milhões de euros através de vendas ou prestações de serviço.

Segundo a AdI, as infra-estruturas tecnológicas tiveram um lucro na ordem dos 58 mil euros, o que significa que Portugal passa por uma fase mais equilibrada, após, em 2004, ter existido uma quebra para 12 mil euros, que se deveu a atrasos na aprovação de candidaturas a programas de incentivos públicos.

Contudo, o Governo considera necessária uma revisão do modelo de governação destas instituições, que, de acordo com as declarações do Secretário de Estado da Inovação, Castro Guerra, deve funcionar em rede tendo em consideração todo o sistema de inovação e não apenas as instituições."

quinta-feira, julho 20, 2006


A inovação por aquilo que não deve ser

Um dos podcasts que costumo ouvir regularmente é o "Killer Innovations" do Phil McKenny. É um programa onde o autor aborda o tema da inovação, da criatividade e do conhecimento desenvolvendo um conjunto de ideias relacionadas com a inovação, colocando no final sempre uma "killer question" para reflexão.
A inovação por aquilo que não deve ser foi um dos segmentos apresentados num passado programa, mas que achei interessante pelo facto de abordar o tema por aquilo que não se deve fazer para se ser inovador.
Portanto se quiser inovar só tem que seguir exactamente o oposto dos seguintes pontos:

1. Hire employees looking for safty in their roles
Um empregado que procure constantemente e de forma sistemática não assumir riscos nenhuns, sempre farão o mesmo da mesma forma e com as mesmas ferramentas.

2. Hire incompetent employees
Auto-explicativo, a dificuldade reside em conhecer antecipadamente a sua competência, mas como apenas quero os incompetentes, essa é tarefa fácil, ou não!

3. Keep salaries below the 75th percentile
Nunca percebi a razão de manter os salários altos. Eu quero competir pelo baixo salário, assim os bons profissionais não ficam à espera que lhe dêm mais valor, vão à procura dele noutras paragens.

4. Read The Ten Faces of Innovation and keep them out of your organization
Tudo o que respire a risco de negócio, desconhecido, imponderável deve ser sanado da empresa.

5. Treat Employees like garbage
Mais um factor de motivação. As empresas que não se preocuparem com os seus empregados no DIA-A-DIA deles terão apenas o seu trabalho, não terão o seu empenho, esforço e dedicação.

6. Reward conservative and marginal successes
Recompense apenas os sucessos marginais, mas que já eram previstos. Se juntamente com isso apontar e ridicularizar quem erra tem as condições ideias para deixar passar a inovação.

7. Only create customer-requested features
O cliente tem sempre razão, se ele não pediu nenhuma funcionalidade ou característica extra num produto ou serviço, não há necessidade de a criar. O cliente sabe o que quer, apenas e só tem que o escutar a ele.

8. Build a kingdom
Esta empresa é o seu reino. Tudo é comandado por si, tudo é ditado por si. Não olhe ao que se passa ao seu lado, à sua frente ou mesmo atrás de si. Afinal você é o rei.

quinta-feira, julho 13, 2006

Gere a sua própria energia


Um dia no futuro gostaria de ter grande parte da energia consumida no meu dia a dia, gerada por fontes limpas. Já comecei. Neste momento uma percentagem da energia automóvel que gasto é gerada pelo próprio carro. Simples, na próxima compra automóvel opte por um carro híbrido (IMA, PRIUS).
A escalada do preço energético, bem como os problemas climáticos são claramente os principais indutores para a procura de alternativas energéticas.
Nesse sentido novos desenvolvimentos tecnológicos têm sido feito nos geradores domésticos baseados em moínhos ou turbinas de vento.
A empresa britânica Windsave lançou recentemente o sistema Windsave 1000,

"a three-bladed fan (1.75 m in diameter) that connects to a building's standard mains supply. The turbine is quiet, with noise levels comparable to the sound of a person talking at normal volume. It produces approximately 1kw of electricity, enough to run a TV, DVD player, computer, fridge/freezer and several lights".

Nas informações diponibilizadas, estamos a falar de um custo aproximadamente de cerca de 2500€, mas com um retorno anual de cerca de 150€. Naturalmente que estes números variam conforme o perfil de consumo, a eficiência energética, as condições atmosféricas entre outros factores.


Agora, quais são os principais obstáculos e que políticas deveriam ser implementadas para fomentar estes sistemas:
- Mais iniciativas de consciencialização e de educação relativamentas aos problemas e alternativas energéticas.
- Estratégia de apoio à aquisição destes equipamentos.
- Parcerias com as actuais empresas energéticas para o fornecimento destes equipamentos

segunda-feira, julho 10, 2006

Inovação Acidental



Tem-se vindo a constatar que muitas das descobertas, que por sua vez deram origem ao desenvolvimento de produtos inovadores, ocorreram por acaso ou por erros cometidos. O professor Robert Austin (RA) explora o conceito de inovação acidental, como funciona ou não, e como devem ser os "acidentes" fomentados.
Estamos a falar do caso do Post-It da 3M, do micro-ondas, da sacarina, ou talvez do mais famoso segundo RA que foi a descoberta do efeito antibiótico da penicilina por parte de Alexander Flemming.

Numa entrevista disponível na Harvard Business School RA apresenta as suas ideias e faz uma abordagem ao tema da inovação com base em acidentes, tendo por base o seu trabalho "Accident, Innovation, and Expectation in Innovation Process" em conjunto com Lee Devin.

Este tema é interessante na medida em que vai exactamente contra a ideia de que o processo de inovação deve ser baseado num conjunto de actividades bem definidas e bem controladas, como é a tradicional investigação e desenvolvimento.
- Até que ponto deve ir uma empresa para conseguir apreender o significado destes acidentes?
- Qual o papel da arte e da improvisação no processo de creatividade e de inovação?
- Quais os principais custos e riscos a que uma empresa está sujeita quando aceitar esta cultura de inovação?
- Como distinguir os "bons acidentes" dos "maus acidentes" ?

"Many artists seem to rely on accidents to generate interesting and creative outcomes."

quinta-feira, julho 06, 2006

Banda Larga em todo o país.

Anunciado recentemente, qual propaganda à PT, a cobertura de banda larga chegou finalmente a todo o país. Não deixa de ser uma boa noticia, no entanto, é preciso não esquecer que a banda larga não é um fim por si só, mas um meio para atingir um determinado fim. Esse sim, é que é importante e deve ser alvo de análise, de reinvenção e de inovação. Estamos a falar por exemplo do acesso aos serviços públicos de forma electrónica. Grandes passos foram dados nos últimos tempos, mas ainda há muito por fazer. Importa também aqui referir que não basta colocar tecnologia e banda larga, substituindo o papel pelo email, e os balcões de atendimento por uma presença na internet. E é aqui que menos se tem feito. Antes de mais é necessário simplificar os processos tendo em conta o quadro de análise das comunicação electrónicas e dos partidos que se podem tirar dela, novos processos, novos canis de comunicar, etc.
A título de exemplo, no pedido de acesso à segurança social directa (SSD) que efectuei necessitei de actualizar a morada. Logo aqui o proprio serviço deveria disponibilizar esta funcionalidade. Como não permite entrei em contacto com o centro reg. de Seg Soc. no qual me aceitaram o pedido via fax. Como não era nada de urgente aguardei cerca de 2 semanas até voltar a entrar em contacto e questionar sobre o processo. Ninguém sabia de nada. Muito bem, envio novamente o fax e telefonei logo imediatamente a seguir a pedir confirmação da recepção do mesmo. Entretanto no meio destas 2 semanas de espera enviei um email para o endereço de apoio à SSD a pedir informaçãoe sobre o estado do processo de alteração de morada. Não recebi nenhum email de resposta, como seria normal a confirmar a recepção do pedido e a encaminhar para os respectivos serviços. Passado um mês (já depois de ter conseguido a alteração da morada com o segundo fax) recebi um email de resposta onde estava como Cc: de uma série de reenvios internos para tentarem saber quem era a pessoa responsável por este assunto. Enfim, isto para dizer que acima de tudo é nos processos que deve incidir a "informatização" e nos produtos. De nada vale a tecnologia se depois os trâmites dos processos são exactmente os mesmos, e consequentemente todos os problemas e atrasos que lhes estão associados.
O paradigma de abordagem para implementação de serviços através das comunicações electrónicas deve ser ensinado e praticado. Neste caso a "Segurança social directa" tem de aprender um pouco com as "declarações electrónicas".
Alguns pontos a questionar.
  • Analisar os processos e rescrevê-los segundo uma abordagem de utilização dos meios electrónicos.
  • Decidir sobre os principais obstáculos, mas acima de tudo ultrapassá-los.
  • Um serviço quando informatizado deve sê-lo transversalmente às várias entidade que atravessa.
  • Que acções para informar devidamente as pessoas sobre a existência e utilização dos serviços electrónicos
- Digg - Eu gosto deste artigo, deste link ... e desta fotografia ... ou não!
Em www.digg.com encontramos um lugar de opinião onde a expressão de favoritismo, ou pelo contrário, de desagrado é explicitado na cotação da informação que estamos a avaliar. Eu gosto deste artigo (let's Digg). Permite efectuar pesquisas, tem uma página própria com o seus artigos, ou então ve rem tempo real a evolução da cotação da informação a evoluir. Se conhecerem algo em Português digam.

- Agregadores de noticias on line
Os agregadores de noticias cliente em versão Web (RSS web clientes)
Venham espreitar ...
www.BlogLines.com
www.Newsisfree.com
Este último bastante completo, pareceu-me.

- Pesquisa de posts
Um pesquisa sobre os post que estão a ser efectuados no mundo da blogosfera.
www.Technorati.com

- Mudar de vida (copy & past de uma noticia recente da Sophos Security)
Sophos says "Want security? Buy a Mac
Published in hackinthebox.org on 07/05/06 11:54 ? Popularity: 28% ? [permalink]
Sophos has recommended that people switch to Apple Macs if they want to protect themselves from ongoing security problems. The security company has just published its latest research into the past six months of cybercrime, the 'Sophos Security Threat Management Report Update' (PDF), and concluded that while there has been a big drop in new viruses and worms, that has been overcompensated for by increases in other types of malware, as cybercriminals turn their attention to stealing information and money. Trojans now outnumber viruses and worms by four to one, compared with two to one in the first half of 2005. And as Windows-based threats continue to dominate, the researchers are recommending home users should switch to Macs, in an attempt to protect themselves from malware.